Sul-africando torce por duelo contra o Brasil.
UM GRANDE DESAFIO NESTE DOMINGO PARA O BRASIL.
Os torcedores sul-africanos que chegam ao estádio Loftus Versfeld, em Pretória, neste domingo, para a partida entre Brasil e Itália, estão na expectativa de um duelo entre a seleção e a África do Sul na semifinal da Copa das Confederações. A equipe comandada por Joel Santana terminou em segundo lugar no Grupo A e aguarda a definição do Grupo B para conhecer o adversário.
O Brasil lidera com seis pontos. Itália e Egito têm três. Um empate garante o primeiro lugar para os brasileiros sem depender do resultado do outro jogo do grupo entre Egito e Estados Unidos. Quem terminar em primeiro enfrenta a África do Sul. Já o segundo colocado encara a Espanha.
Dunga não cansa de dizer que monta a seleção de acordo com os jogadores que tem em mãos. O técnico garante que nunca usará um atleta em uma posição que não seja a preferida dele. É o caso de Felipe Melo, que se destacou na Fiorentina na última temporada e agora tem lugar cativo no meio-campo ao lado de Gilberto Silva. Mas o volante pensa diferente do treinador: para o ex-flamenguista, não há mais como separar as escolas de cada país.
- A maioria dos jogadores da seleção sabe jogar taticamente, e o futebol italiano é muito tático. Aprendi a jogar taticamente lá, é um futebol de muita força, muito contato. Quem está aqui está acostumado a jogar dessa maneira também – disse.
Como jogador, Dunga passou seis anos no “calcio”, defendendo Pisa, Fiorentina e Pescara. Até hoje fala fluentemente o idioma e não nega que busca inspiração na tradição italiana para montar a seleção. Mas sem perder o estilo brasileiro.
- Meu time também tem características italianas, mas com futebol competitivo. Quando não temos a bola, todos defendem. Quando estamos com a bola, devemos atacar e ir para o gol.
O técnico concorda quando Felipe Melo diz que os brasileiros passaram a ter obediência tática atuando no exterior e que isso melhorou o jogo da seleção:
- Os jogadores aprenderam a ter responsabilidade tática e o que representam na Europa. No Brasil, quando um menino se destaca cedo, já começam a protegê-lo, a evitar treinos de marcação. Na Europa, independentemente de quanto o jogador é pago, ele tem responsabilidade tática na equipe. É cobrado. Isso ajuda na seleção e eles adquiriram um espírito de querer vencer muito grande.
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